Harvard exige mais de mil páginas semanais de leitura, diz aluna
Tábata Amaral, que acabou de se formar em Harvard, explica por que a universidade é diferente de todas as outras
Por Fundação Estudar
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h35 - Publicado em 28 nov 2016, 13h20
1/10 Fazer um intercâmbio é um sonho de muitos estudantes. Mas, para que ele se torne realidade - e para que a experiência seja boa - é preciso se preparar bem para estudar fora. Veja a seguir algumas dicas de como se organizar para aproveitar ao máximo o seu período de intercâmbio. (Imagem: Thinkstock) ()
2/10 Pontue: que objetivos você deseja alcançar através do intercâmbio? Assim, você pode começar a definir quais países são mais interessantes para o seu caso, quanto tempo passará fora e o que far�� nesse período. (Imagem: Thinkstock) (iStock/iStock)
3/10 Procure saber mais sobre as opções de países e cidades que você tem para morar. Faça uma pesquisa completa sobre o lugar onde você pode estudar e busque depoimentos de gente que já passou pela situação. Assim, as chances de você escolher um lugar que o agrade e onde você se sinta bem são ainda maiores. (Imagem: Thinkstock) ()
4/10 Depois de pesquisar e encontrar quais são as melhores opções para você, pense no custo que cada uma delas vai ter. Pondere se a opção mais interessante cabe mesmo no seu bolso. (Imagem: Thinkstock) ()
5/10 Na hora de fazer as contas lembre-se que, mesmo com algum tipo de bolsa, você provavelmente vai precisar de um dinheiro a mais. Inclua nos cálculos gastos com alimentação, transporte e compras. (Imagem: Thinkstock) ()
6/10 Você pode aproveitar o tempo que vai passar em outro país para viajar para cidades ou outros países próximos onde você não iria tão facilmente se estivesse no Brasil. Pense nesses gastos e organize um calendário de viagens de feriados ou fins de semana para conseguir visitar todos os lugares que você deseja. (Imagem: Thinkstock) ()
7/10 Já pensou se o plug do seu notebook não se encaixar em tomada nenhuma de onde você estiver morando? Uma boa dica é pesquisar o padrão de tomada do país e comprar um adaptador aqui no Brasil para não passar por esse estresse por lá. Outro macete é levar uma régua de tomada - afinal, você não tem como saber se vai chegar no seu quarto e encontrar uma única tomada para carregar seu computador, seu celular, sua câmera... (Imagem: Thinkstock) ()
8/10 Para não chegar lá fora tão perdido, veja na internet onde fica o mercado mais próximo da sua casa e estude o trajeto que você vai fazer todos os dias entre ela e o lugar onde você vai estudar. Veja se vale mais a pena ir de ônibus ou de trem, e se existe algum tipo de cartão de transporte que te dê um desconto. (Imagem: Thinkstock) ()
9/10 Não é necessário ter domínio do idioma estrangeiro para estudar fora, mas você pode aproveitar o tempo que tem até a viagem para treiná-lo bastante. Assim, você chegará lá mais confiante. (Imagem: Thinkstock) ()
10/10 Arrumar as malas pode ser um pouco difícil, já que você não vai poder levar todas as suas roupas e nem sabe direito quais são todas as coisas de que você vai precisar chegando lá. Uma dica é avaliar se o que você quer levar (e é útil aqui) realmente vai ser útil lá fora, seja por clima ou estilo de vida. Além disso, questione: o quanto isso que você preciso levar é mais barato no Brasil para justificar o espaço que vai ocupar na sua mala? (Imagem: Thinkstock) ()
Segundo a paulista Tábata Amaral, que se graduou em Ciências Políticas e Astronomia pela Universidade de Harvard, a instituição se diferencia de todas as outras em três pontos principais: o foco no pensar, e não no conteúdo; o contato com pessoas que são as melhores do mundo em suas áreas; e a formação de pessoas englobando seus mais diferentes interesses.
“Lá, o objeto de estudo importa muito pouco; como você aprende a pensar importa muito”, explica ela. No vídeo abaixo, gravado durante um encontro de Bolsistas da Fundação Estudar, a jovem explica como uma formação tão diversa (as pessoas sempre a questionam o porquê da escolha por Astrofísica) contribuiu para o seu desenvolvimento.
Na ocasião, ela também comentou sobre a sua rotina na melhor universidade do mundo – comparando com o período em que estudou Física na Universidade de São Paulo, considerada a melhor universidade do Brasil. “Em Harvard, a gente passa muito pouco tempo em aula e muito tempo na biblioteca”, explica. “Em ciências políticas, tem aula que tem mais de mil páginas de leitura por semana. Normal”, completa.
Por fim, Tábata argumenta que lá ela aprendeu a ser uma pessoa completa, que podia, sim, se interessar ao mesmo tempo por matemática, política e – por que não? – danças latino-americanas.
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Este artigo foi originalmente publicado por Estudar Fora, portal da Fundação Estudar