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Universidade de Harvard nomeia primeira mulher negra como presidente

Claudine Gay é reconhecida pelos estudos acerca da desigualdade no acesso à educação na América

Por Luccas Diaz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
16 dez 2022, 16h28
A presidente da Universidade de Harvard, Claudine Gay. Ela é uma mulher negra, de óculos de grau, e cabelo raspado. Usa um terno bege, e está sentada com os braços cruzados sobre uma mesa.
Claudine Gay é a 30º presidente da Universidade de Harvard, e a primeira pessoa negra a assumir o cargo.  (Wikimedia Commons/Reprodução)
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Claudine Gay é a primeira pessoa negra a ser nomeada para o cargo de presidente da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Reitora da faculdade de Artes e Cênicas, ela se torna a 30º presidente da instituição, após ingressar em 2006 na universidade como professora de Governo e Estudos Africanos.

Além de ser a primeira pessoa negra, é a segunda mulher a ocupar a posição. A primeira foi Drew Gilpin Faust, presidente de 2007 a 2018. Claudine Gay assume em 1º de julho de 2023, substituindo Lawrence Bacow, atual presidente que encerra seu mandato para passar mais tempo com a família.

Em comunicado, Bacow afirma que Claudine é “uma excelente líder acadêmica, com uma mente perspicaz, grandes habilidades de liderança e comunicação, ótimo julgamento, e uma decência e bondade que servirão bem à Harvard.”

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Filha de imigrantes haitianos, a futura presidente trilhou um caminho de relevância dentro da universidade. Ela é o principal nome por trás da campanha multidisciplinar de elevar a qualidade de ensino e pesquisa sobre a iniquidade social e econômica na América. A iniciativa estuda maneiras de trazer mais debates públicos a problemáticas como o acesso desigual à educação e a pobreza infantil.

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Em seu discurso, Claudine Gay sublinhou questões que rodeiam o papel atual da universidade no país. “A ideia da ‘torre de marfim’ – isso é passado, não o futuro da academia. Não existimos fora da sociedade, mas, sim, como parte dela”, disse. “Isso significa que Harvard tem o dever de se apoiar, se envolver e estar a serviço do mundo.”

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A crise econômica desencadeada pela pandemia tem afetado em cheio o acesso ao ensino superior no mundo todo – e Harvard não é exceção. Claudine assumirá o cargo em meio a um momento delicado na universidade, que observa uma queda no número de matrículas. O custo para se estudar um ano em Harvard extrapola os 50 mil dólares. Segundo a presidente, há uma urgência para a universidade ser mais engajada com o mundo e trazer um pensamento mais ousado, corajoso e pioneiro.

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Com a posse de Claudine, mulheres serão maioria na presidência da Ivy Legue, termo dado às oito universidades mais prestigiadas dos Estados Unidos: Yale, Columbia, Brown, Dartmouth, Cornell, Universidade da Pensilvânia, Princeton e Harvard. Atualmente, apenas Columbia, Princeton e Yale são lideradas por homens.

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