Novo Canal de Suez: saiba mais sobre a expansão de uma das principais vias de navegação do mundo
Obra que custou US$ 8,5 bilhões é uma grande aposta para a recuperação da economia do Egito
Por Ana Carla Bermúdez
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h50 - Publicado em 13 ago 2015, 00h11
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1/10 O Egito inaugurou no dia 6 de agosto as obras do novo Canal de Suez, que trouxeram uma nova via paralela de 35 km e a dragagem de um trecho de 37 km para aumentar tanto a largura quanto a profundidade do canal. Após anos de instabilidade política e econômica, a obra é vista pelo governo egípcio como uma aposta para a recuperação do país. (Imagem: Getty Images) ()
2/10 As projeções são de que 97 navios passarão por dia no canal até 2023 (atualmente, o número é de 49) e as viagens na direção durarão 11 horas, ao invés das atuais 18. (Imagem: Getty Images) ()
3/10 A obra, que foi concluída em apenas um ano, teve o investimento de 8,5 bilhões de dólares. Muitos especialistas questionam tamanho gasto, afirmando que esse dinheiro poderia ter sido gasto em demandas mais urgentes e que os lucros projetados pelo governo seriam exagerados, tendo em vista o atual ritmo de crescimento da economia mundial. (Imagem: Getty Images) ()
4/10 O canal de Suez original foi inaugurado em 1869 e levou quase 10 anos para ser construído. Ele une os mares Mediterrâneo e Vermelho, fazendo assim uma ligação direta entre Europa e Ásia, e por suas águas passam atualmente 7% do comércio mundial baseado em navegação. (Imagem: Getty Images) ()
5/10 Justamente por ficar em um ponto estratégico que liga a Europa à Ásia sem a necessidade de contornar a África, o Canal de Suez já foi motivo de disputas. No dia 29 de outubro de 1956, Israel, com apoio da França e do Reino Unido, declarou guerra contra o Egito, que havia nacionalizado o Canal de Suez. Navios foram afundados para impedir a passagem no canal durante os conflitos. (Imagem: Getty Images) ()
6/10 Na época, o controle do canal era feito pela Inglaterra devido às dívidas do governo do Cairo com a obra. A disputa durou uma semana e teve intervenção da Organização das Nações Unidas (ONU), que exigiu a retirada das tropas israelenses, francesas e inglesas do local temendo o desenrolar de uma nova guerra de proporções mundiais. (Imagem: Getty Images) ()
7/10 As obras de expansão do canal de Suez ficaram a cargo das Forças Armadas, que conseguiram seguir a ambiciosa meta do presidente egípcio Abdel Fattah al Sisi de concluí-las em somente um ano. O projeto original havia estimado que seriam necessários 3 anos para a conclusão das obras. (Imagem: Getty Images) ()
8/10 O governo egípcio preparou uma grande cerimônia de inauguração da expansão do canal. Foram programadas diversas cerimônias em terra, água e mar, além da distribuição de moedas e carimbos comemorativos da ocasião. No último sábado (8), foram realizados testes de navegação do novo trecho por navios com contêineres do mundo todo. (Imagem: Getty Images) ()
9/10 As autoridades egípcias armaram um forte esquema de segurança para a realização da cerimônia de inauguração. A península do Sinai, que fica próxima à região do canal, apresenta uma atividade intensa de grupos islâmicos extremistas. Eles já mataram centenas de civis desde o golpe que derrubou o presidente Mohammed Morsi em 2013. (Imagem: Getty Images) ()
10/10 Além da expansão, o presidente Sisi estabeleceu uma zona econômica ao redor de 460 quilômetros quadrados ao redor do canal. De acordo com o governo do Egito, ela será transformada em um centro internacional de indústria e logística para atrair investimentos estrangeiros. (Imagem: Getty Images) ()