Os povos e civilizações atuais formaram-se a partir de constantes levas migratórias que conectaram territórios e mais territórios ao longo dos séculos. Ok, isso você já sabe. Você provavelmente também sabe que foram essas migrações que garantiram a colonização de terras, o intercâmbio cultural e, bem, a sobrevivência da humanidade! Em meio a uma grave crise de milhares de pessoas que buscam refúgio para longe das guerras no Oriente Médio, a discussão dessas origens vem se tornando cada vez mais relevante.
Afinal, de onde vêm e para onde vão os nativos de cada país ao longo dos séculos? A Organização Internacional de Migração (OIM) desenvolveu um mapa interativo que mostra a composição de imigrantes de cada país. Os dados são de 2010 e as informações em inglês, mas a compreensão é bem simples.
Para navegar, selecione na parte superior “inward”, para migrações para dentro do país, e “outward”, para migrações para fora do país. Depois, clique em qualquer uma das nações e inúmeros círculos coloridos pularão no monitor: cada um deles equivale a 20 mil pessoas. Os agrupamentos de cada cor representam a nacionalidade – no caso do exemplo acima, os EUA são o país selecionado, e o grande agrupamento verde ao lado representa os migrantes mexicanos: um total de 11.635.995 milhões.
É interessante reparar, por exemplo, a tendência de alguns países para receber, na maioria, somente pessoas de países vizinhos. É o caso da Rússia, cuja população migrante mais expressiva vem da Ucrânia, do Cazaquistão e do Uzbequistão. Ou então, países como a Austrália, que recebe muitas pessoas de seu colonizador original, o Reino Unido.
Para começar a explorar, clique aqui.