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Entenda por que o El Niño de 2015 deve ser o mais forte de toda a história
Apesar de acontecer no oceano Pacífico, os efeitos desse fenômeno podem ser sentidos em todo o mundo. Saiba mais
![O ano de 2015 já teve o primeiro semestre mais quente da história. Agora, o El Niño, fenômeno metereológico natural que atua a cada dois ou sete anos, tem de tudo para ser o mais forte desde o início dos seus registros, em 1950. Entenda o porquê a seguir. (Imagem: Thinkstock) O ano de 2015 já teve o primeiro semestre mais quente da história. Agora, o El Niño, fenômeno metereológico natural que atua a cada dois ou sete anos, tem de tudo para ser o mais forte desde o início dos seus registros, em 1950. Entenda o porquê a seguir. (Imagem: Thinkstock)](https://gutenberg.guiadoestudante.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2016/10/galeriaelnino1.jpg?quality=100&strip=info&w=552&w=636)
![O El Niño é provocado pela diferença de temperatura nas águas do oceano Pacífico e pela redução dos ventos alísios na região equatorial. O resultado disso é a diminuição da ressurgência das águas profundas do oceano, o que faz com que as águas na costa oeste da América do Sul fiquem mais quentes. Apesar de acontecer no Oceano Pacífico, os efeitos do El Niño podem ser sentidos por todo o mundo. (Imagem: Wikimedia Commons) O El Niño é provocado pela diferença de temperatura nas águas do oceano Pacífico e pela redução dos ventos alísios na região equatorial. O resultado disso é a diminuição da ressurgência das águas profundas do oceano, o que faz com que as águas na costa oeste da América do Sul fiquem mais quentes. Apesar de acontecer no Oceano Pacífico, os efeitos do El Niño podem ser sentidos por todo o mundo. (Imagem: Wikimedia Commons)](https://gutenberg.guiadoestudante.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2016/10/galeriaelnino2.jpg?quality=100&strip=info&w=552&w=636)
![Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), a mudança climática por que o mundo vem passando contribui para a intensificação do fenômeno, que terá seus maiores picos entre outubro e janeiro. (Imagem: Thinkstock) Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), a mudança climática por que o mundo vem passando contribui para a intensificação do fenômeno, que terá seus maiores picos entre outubro e janeiro. (Imagem: Thinkstock)](https://gutenberg.guiadoestudante.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2016/10/galeriaelnino3.jpg?quality=100&strip=info&w=552&w=636)
![Em agosto, os cientistas analisaram que as temperaturas da superfície do oceano já estavam entre 1,3 e 2 graus centígrados acima da média em agosto, o que supera os registros normais do El Niño. (Imagem: Thinkstock) Em agosto, os cientistas analisaram que as temperaturas da superfície do oceano já estavam entre 1,3 e 2 graus centígrados acima da média em agosto, o que supera os registros normais do El Niño. (Imagem: Thinkstock)](https://gutenberg.guiadoestudante.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2016/10/galeriaelnino4.jpg?quality=100&strip=info&w=552&w=636)
![O último El Niño mais poderoso aconteceu entre 1997 e 1998, que só no Brasil causou excessos de chuva na região Sul, seca severa no Nordeste (uma das piores já enfrentadas), seca na Amazônia (o que aumentou exponencialmente o número de queimadas e incêndios florestais) e um verão mais quente no Sudeste, com temperaturas de 1 a 4 ºC acima da média. Por conta desse fenômeno, o setor da agricultura sofreu grandes perdas nesse período. As áreas brancas da imagem mostram a piscina de água quente que se formou no oceano. (Imagem: Wikimedia Commons) O último El Niño mais poderoso aconteceu entre 1997 e 1998, que só no Brasil causou excessos de chuva na região Sul, seca severa no Nordeste (uma das piores já enfrentadas), seca na Amazônia (o que aumentou exponencialmente o número de queimadas e incêndios florestais) e um verão mais quente no Sudeste, com temperaturas de 1 a 4 ºC acima da média. Por conta desse fenômeno, o setor da agricultura sofreu grandes perdas nesse período. As áreas brancas da imagem mostram a piscina de água quente que se formou no oceano. (Imagem: Wikimedia Commons)](https://gutenberg.guiadoestudante.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2016/10/galeriaelnino5.jpg?quality=100&strip=info&w=552&w=636)
![Até hoje, um El Niño nunca foi igual ao outro. Além disso, o El Niño de 2015 será diferente do anterior (de 1997-1998) por causa da mudança climática por que o mundo vem passando. De lá pra cá, foi registrada a perda de até um milhão de quilômetros quadrados de superfície de neve no hemisfério Norte, e a camada de gelo do oceano Ártico diminuiu até atingir níveis baixíssimos. (Imagem: Thinkstock) Até hoje, um El Niño nunca foi igual ao outro. Além disso, o El Niño de 2015 será diferente do anterior (de 1997-1998) por causa da mudança climática por que o mundo vem passando. De lá pra cá, foi registrada a perda de até um milhão de quilômetros quadrados de superfície de neve no hemisfério Norte, e a camada de gelo do oceano Ártico diminuiu até atingir níveis baixíssimos. (Imagem: Thinkstock)](https://gutenberg.guiadoestudante.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2016/10/galeriaelnino6.jpg?quality=100&strip=info&w=552&w=636)
![Tendo tudo isso em vista, a previsão dos cientistas é de que as temperaturas vão ser pelo menos 2 graus acima do normal - ou até mais do que isso. (Imagem: Thinkstock) Tendo tudo isso em vista, a previsão dos cientistas é de que as temperaturas vão ser pelo menos 2 graus acima do normal - ou até mais do que isso. (Imagem: Thinkstock)](https://gutenberg.guiadoestudante.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2016/10/galeriaelnino7.jpg?quality=100&strip=info&w=552&w=636)
![Os efeitos do El Niño são sentidos mais diretamente pelo Peru, que fica bem na costa do Pacífico. Nessa região, graças à corrente de Humboldt ocorre o processo do afloramento, em que as águas geladas das profundezas são empurradas para a superfície. Isso faz com que a água da superfície fique mais fria e rica em nutrientes, o que é muito propício para o crescimento do plâncton, que serve de alimento para os peixes. Por isso, a costa do Peru é muito fértil para a indústria da pesca. Com o El Niño, a água esquenta, o que afasta os cardumes da região. (Imagem: Thinkstock) Os efeitos do El Niño são sentidos mais diretamente pelo Peru, que fica bem na costa do Pacífico. Nessa região, graças à corrente de Humboldt ocorre o processo do afloramento, em que as águas geladas das profundezas são empurradas para a superfície. Isso faz com que a água da superfície fique mais fria e rica em nutrientes, o que é muito propício para o crescimento do plâncton, que serve de alimento para os peixes. Por isso, a costa do Peru é muito fértil para a indústria da pesca. Com o El Niño, a água esquenta, o que afasta os cardumes da região. (Imagem: Thinkstock)](https://gutenberg.guiadoestudante.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2016/10/galeriaelnino8.jpg?quality=100&strip=info&w=552&w=636)
![Além dos efeitos sentidos na indústria da pesca no Peru, o El Niño é capaz de provocar mudanças no padrão climático ao redor de todo o mundo. No Pacífico, as águas mais quentes podem gerar mais tufões e furacões do que o normal, além de gerar diversas tempestades. (Imagem: Wikimedia Commons) Além dos efeitos sentidos na indústria da pesca no Peru, o El Niño é capaz de provocar mudanças no padrão climático ao redor de todo o mundo. No Pacífico, as águas mais quentes podem gerar mais tufões e furacões do que o normal, além de gerar diversas tempestades. (Imagem: Wikimedia Commons)](https://gutenberg.guiadoestudante.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2016/10/galeriaelnino9.jpg?quality=100&strip=info&w=552&w=636)
![Os efeitos do El Niño podem ser sentidos até na Austrália, onde os termômetros já chegaram a mais de 40 ºC no verão em anos em que o fenômeno ocorreu. Já na região do deserto do Atacama, na América do Sul, a chuva mais pesada que já se viu em 80 anos resultou em graves inundações e na morte de mais de 20 pessoas. (Imagem: Wikimedia Commons) Os efeitos do El Niño podem ser sentidos até na Austrália, onde os termômetros já chegaram a mais de 40 ºC no verão em anos em que o fenômeno ocorreu. Já na região do deserto do Atacama, na América do Sul, a chuva mais pesada que já se viu em 80 anos resultou em graves inundações e na morte de mais de 20 pessoas. (Imagem: Wikimedia Commons)](https://gutenberg.guiadoestudante.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2016/10/galeriaelnino10.jpg?quality=100&strip=info&w=552&w=636)
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