Conheça cientistas negras que estão fazendo história
Série da TV UFMG apresenta três episódios que destacam as contribuições de grandes pesquisadoras negras

A TV UFMG, da Universidade Federal de Minas Gerais, estreou, no dia 22 de agosto, a série “Cientistas Negras”, composta por três episódios que destacam as contribuições de pesquisadoras negras em diferentes áreas do conhecimento.
O objetivo é mostrar, a partir de um recorte racial e de gênero, como essas cientistas têm se destacado em universidades brasileiras, muitas vezes superando desigualdades de gênero, racismo e sexismo. Todas elas estão cadastradas no Banco de Fontes Negras da universidade, reforçando a importância da memória e visibilidade dessas trajetórias.
Dois episódios já estão no canal da TV UFMG, no Youtube. E o terceiro será publicado no dia 5 de setembro. Confira quem são essas mulheres incríveis!
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Primeiro episódio: Cida Moura, pioneira na UFMG
A série abre com o episódio de Maria Aparecida Moura, conhecida como Cida Moura, da Escola de Ciência da Informação (ECI). Em 20 de novembro de 2012, Dia da Consciência Negra, ela se tornou a primeira professora titular negra da UFMG, instituição com 85 anos de história na época. Sua trajetória e pesquisas inspiram meninas e jovens que sonham em seguir carreira científica, mostrando que o reconhecimento é possível mesmo em contextos desafiadores.
Segundo episódio: Rayane Silva, tecnologia e sustentabilidade
Neste vídeo, o destaque é a pós-doutoranda em Química da UFMG, Rayane Silva. Ela atua em uma área inovadora, desenvolvendo dispositivos que podem funcionar como baterias para carros elétricos e pesquisando nanomateriais de carbono com foco em tratamento de água, descarbonização e sustentabilidade. Rayane foi vencedora do Prêmio Jovem Pesquisador 2023, e sua história reforça como a ciência pode transformar o mundo e ao mesmo tempo abrir caminhos para novas gerações de pesquisadoras.
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Terceiro episódio: Jéssica de Andrade, especialista em saúde mental
Neste episódio, o destaque é Jéssica de Andrade, pesquisadora sobre resiliência e saúde mental em estudantes de graduação. Além de doutoranda no Programa de Medicamentos e Assistência Farmacêutica na Faculdade de Farmácia, ela é servidora técnico administrativa (TAE) na Faculdade de Medicina, onde atua como psicóloga.
A série é fonte de repertório para vestibulares
Além de inspiradora, a série “Cientistas Negras” é uma excelente fonte de repertório para quem vai prestar vestibular. Conhecer essas trajetórias, entender os desafios enfrentados e as conquistas das cientistas negras no Brasil é uma forma de enriquecer a argumentação e ampliar o olhar sobre diversidade e inclusão, temas cada vez mais presentes nas provas.
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