Atmosfera terrestre e a dinâmica climática do planeta
Composta por diversos gases e camadas, a atmosfera é o local onde acontecem os fenômenos metereológicos; saiba mais
Por Ana Carla Bermúdez
Atualizado em 15 Maio 2019, 22h36 - Publicado em 24 mar 2016, 12h17
(NASA / Unsplash/Reprodução)
1/13 A atmosfera é uma camada de gases que envolve a Terra. Por realizar a absorção de raios ultravioletas emitidos pelo Sol e aquecer a superfície por meio da retenção de calor, o que diminui a diferença de temperatura entre o dia e a noite na Terra, a atmosfera é fundamental para a manutenção da vida na superfície do planeta. Além disso, a atmosfera também é o local onde ocorrem os fenômenos metereológicos terrestres. Saiba mais a seguir. (Imagem: iStock) ()
2/13 A atmosfera tem uma massa de cerca de 5 x 10^18 kg, sendo que grande parte dessa massa está situada nas camadas mais próximas à superfície. Quanto maior a altitude, mais tênue se apresenta a atmosfera. A troposfera, camada gasosa mais próxima da superfície, é composta por cerca de 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio e 1% de outros gases como argônio, carbono, hidrogênio e hélio. (Imagem: Wikimedia Commons) ()
3/13 Troposfera, estratosfera, mesosfera, ionosfera e exosfera são as cinco camadas em que a atmosfera é estruturada. Entre cada uma delas existe uma área de descontinuidade, que recebe o sufixo pausa após o nome da camada logo abaixo. (Imagem: iStock) ()
4/13 A troposfera é a camada mais baixa da atmosfera, tendo uma espessura média de 12 km. É nela que vivemos e respiramos e é também onde grande parte dos fenômenos metereológicos, como chuva e neve, acontecem. Aviões de carga e de passageiros voam nessa camada, onde quanto maior a altitude, menor é a temperatura. (Imagem: iStock) ()
5/13 Já na estratosfera, a temperatura aumenta conforme a altitude. É também onde está a camada de ozônio, aproximadamente a 30 km de altitude, e onde tem início a dispersão da luz solar ou dispersão de Rayleigh, principal razão pela qual o céu é azul. (Imagem: iStock) ()
6/13 Nela há uma grande queda de temperatura: suas temperaturas podem atingir até -80 ºC. É na mesosfera que ocorre o fenômeno da aeroluminescência e também onde os meteoroides, fragmentos de materiais que vagueiam pelo espaço, sofrem combustão (o que muitas vezes é visto da superfície como o fenômeno das estrelas cadentes). (Imagem: iStock) ()
7/13 A termosfera, também chamada de ionosfera, é a camada onde ocorre a transmissão das ondas de rádio. Também é nela onde acontecem os fenômenos da aurora boreal e aurora austral. Na termosfera, a temperatura aumenta rapidamente conforme a altitude - sua temperatura média é de 1500 ºC. (Imagem: iStock) ()
8/13 A exosfera é a camada mais externa da atmosfera terrestre. É nela que se encontram os satélites artificiais - alguns famosos, como o Ikonos, primeiro satélite a obter imagens com resolução de 1 a 4 metros por pixel disponibilizadas ao público. (Imagem: iStock) ()
9/13 A pressão atmosférica nada mais é do que a pressão que toda essa camada de gases exerce sobre a superfície da Terra. Ela varia conforme a altitude e a latitude: quanto maior a altitude, menor a pressão atmosférica; já quanto maior a latitude, maior a pressão atmosférica. Devido à diferença de pressão entre as diversas regiões do planeta, o ar atmosférico se movimenta, o que leva à existência de diferentes tipos de ventos. (Imagem: iStock) ()
10/13 O deslocamento das massas de ar frio dos trópicos, zonas de alta pressão, para a região do Equador, zona de baixa pressão, ocasiona os chamados ventos alísios. Ao chegarem na região equatorial, esses ventos aquecem, sobem e acabam se condensando e precipitando - o que leva à grande umidade das zonas próximas à linha do Equador. Devido ao efeito Coriólis, ocasionado pela rotação da Terra, os ventos alísios sopram no sentido anti-horário entre os trópicos no hemisfério sul e no sentido horário entre os trópicos no hemisfério norte. (Imagem: Wikimedia Commons) ()
11/13 Já os denominados ventos contralísios são os que sopram da região do Equador para os trópicos, em altitudes elevadas. Como eles retornam frios e secos, os contra-alísios contribuem para a formação de desertos próximos aos trópicos de Câncer e Capricórnio. O deserto do Saara, maior deserto do mundo, é um exemplo disso. (Imagem: iStock) ()
12/13 São ventos que acontecem periodicamente, como as brisas litorâneas, por exemplo. Durante o dia, o vento sopra do oceano, que possui uma maior pressão atmosférica, em direção ao continente, que possui menor pressão atmosférica. O fenômeno se inverte à noite, já que o solo e as rochas do continente resfriam mais rápido que a água - a pressão fica, portanto, maior no continente do que oceano. (Imagem: iStock) ()
13/13 São os ventos que ficam restritos a certas áreas, onde as regiões de baixa e alta pressão ficam próximas. Eles também podem sofrer influência do relevo local. No Brasil, o mais conhecido é o vento minuano, que acontece no Rio Grande do Sul. A imagem mostra o parque eólico de Osório, cidade gaúcha que fica a cerca de 90 km de Porto Alegre. (Imagem: Wikimedia Commons) ()