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8 filmes sobre racismo e desigualdade racial

Entenda os protestos recentes com produções que exploram a origem e as consequências do racismo

Por Letícia Albuquerque
Atualizado em 20 nov 2021, 12h25 - Publicado em 16 jun 2020, 07h01

Os recentes protestos promovidos pelo movimento Black Lives Matter, nos EUA, desencadearam uma nova onda de protestos antirracistas pelo mundo. Para entendermos melhor a origem dessa desigualdade e como ela se estabelece nas vivências de todos, separamos oito documentários e filmes brasileiros americanos que debatem explicitam a realidade.

Eu não Sou seu Negro (2016)

Eu não sou seu Negro traz uma forte mensagem sobre a experiência moderna dos negros nos Estados Unidos. Traçando o caminho do início do movimento de direitos civis, com Malcolm X e Martin Luther King Jr. até o Black Lives Matter, a produção mostra como a segregação não perdeu a brutalidade e a luta se mantém necessária. Indicado ao Oscar de Melhor Documentário, em 2017, é baseado nas obras e impressões do romancista e ativista James Baldwin, que nunca deixou de relatar como era ser negro no país.

Disponível no Prime Video e no Globosat Play.

Branco Sai Preto Fica (2014)

Misturando ficção científica e realidade, o documentário de Adirley Queirós revive um tiroteio em um baile de black music, em 1986, na Ceilândia, periferia de Brasília. DJ Marquim da Tropa e Chokito narram o que aconteceu naquela noite de violência policial que deixou o primeiro paraplégico e o segundo, sem uma perna. O lado ficcional fica a cargo de um viajante do futuro que volta à noite do baile para recolher provas do caso de racismo ocorrido naquela noite, que começa com um dos policiais afirmando “branco sai, preto fica”.

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Disponível na Netlfix.

LA 92 (2017)

Narra a história do espancamento de Rodney King, um motorista negro americano, em 1992, por quatro policiais brancos. O documentário foi produzido pela National Geographic e mostra o que aconteceu depois que os policiais foram absolvidos por um júri de Los Angeles considerando que o espancamento não havia sido crime. A população negra indignada saiu às ruas para cobrar uma mudança na postura racista institucional. Qualquer semelhança com os acontecimentos recentes não é coincidência.

Na Netflix, a produção está disponível com o nome Um Crime Americano.

Menino 23 – Infâncias Perdidas no Brasil (2016)

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Resgatando a experiência de “higienização” do povo brasileiro, durante o governo de Getúlio Vargas, Menino 23 conta a infância de garotos negros retirados de orfanatos para trabalhar em situação análoga à escravidão no interior de São Paulo. O documentário é narrado pelo historiador Sidney Aguilar, que descobriu a existência de tijolos marcados com o símbolo da suástica nazista na fazenda Santa Albertina. Além de recontar a proximidade de Vargas com o regime de Hitler, o documentário encontra vítimas do caso que contam sobre a naturalização do abuso cometido contra eles na época.

Fruitvale Station – A Última Parada (2013)

Estrelado por Michael B. Jordan, é baseado na história real de Oscar Grant III, que tenta se reerguer depois de sair da prisão. O filme tem um lado documental, reconstruindo os acontecimentos do incidente que coloca Oscar, novamente, na mira da polícia, a partir de filmagens reais feitas por testemunhas. Mas também se dedica a apresentar o protagonista, sua vida e relações e com a família. O filme do diretor Ryan Coogler se constrói como thriller de uma noite de Ano Novo que se torna uma história violenta.

Disponível no Globoplay, na Netflix e no Prime Video.

O Ódio que Você Semeia (2018)

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Baseado no livro de Angie Thomas, a ficção mostra outras vertentes do racismo estrutural. Após um policial balear o jovem negro Khalil Harris ao achar, erroneamente, que ele estava armado, a melhor amiga do rapaz e única testemunha do ocorrido, Starr, é coagida a não prestar depoimento no tribunal. Apesar de uma produção adolescente, o filme não se torna menos real ao explorar a pressão por um posicionamento e o medo que persegue os negros em todos os ambientes sociais.

Disponível no Telecine Play.

Todos os Mortos (2020)

Com um olhar recente sobre o passado, o filme Todos os Mortos viaja para 1899, apenas onze anos após a abolição da escravidão. O longa coloca em perspectiva a vida de dois opostos ao narrar a vida da família de ex-escravos Nascimento e a da família aristocrática Soares, que está à beira da ruína. A proposta do projeto era analisar quais foram as mudanças a partir do fim da escravidão e o início da República. Segundo os diretores, esse era um momento importante em que a estrutura social poderia ter sido modificada.

A 13ª Emenda

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O documentário traça uma análise entre o aumento significativo da população carcerária nos EUA e a criminalização da população negra. A 13ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos aboliu a escravatura, mas, segundo a produção, deixou brechas que geram consequências, até hoje, alimentando a segregação racial e a perseguição dos negros. O documentário examina a construção histórica do preconceito e como isso levou à associação do negro como o criminoso, no país com a maior população carcerária do mundo.

Disponível na Netflix.

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