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8 documentários sobre sociólogos e filósofos para ampliar o repertório

As reflexões desses grandes pensadores podem ajudá-lo em questões específicas, em interdisciplinares e até na redação

Por Julia Di Spagna
Atualizado em 8 dez 2020, 17h25 - Publicado em 8 dez 2020, 11h10

Você já cogitou usar o conceito de Modernidade Líquida, de Bauman, para conseguir mostrar seu repertório em uma redação? Ou citar o Panóptico de Focault para exemplificar um raciocínio? Para além das questões específicas de Filosofia e Sociologia no Enem e outros exames, as ideias de alguns autores podem ser extremamente úteis e estratégicas para conseguir uma boa nota na sua dissertação. 

Mas é preciso tomar muito cuidado para não cair em clichês, errar um conceito ou ainda apresentar uma ideia que não se encaixa no que a banca espera apenas para se mostrar mais “culto”.

Pensando nisso, separamos alguns documentários de grandes filósofos e sociólogos para você conhecer melhor seus pensamentos, trajetórias e ter mais propriedade para usá-los ou não em seus textos. 

Zygmunt Bauman – Fronteiras do Pensamento

O sociólogo polonês Zygmunt Bauman, um dos queridinhos dos vestibulandos para as redações, apresentou o conceito de Modernidade Líquida (ou Pós-Modernidade). A palavra liquidez remete a fluidez, ausência de forma definida, velocidade, mobilidade e inconsistência. Esses seriam, para ele, os traços essenciais das relações sociais na atualidade. 

E uma das melhores maneiras de entender as ideias de um pensador é ouvindo suas próprias palavras. Nessa entrevista, Bauman reflete sobre a nossa sociedade, tecnologias, democracia e felicidade.

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Disponível no YouTube.

A Sociologia é Um Esporte de Combate

Pierre Bourdieu tinha a Sociologia como espaço de combate. O autor combinava a sua atuação na academia com o ativismo político. Como uma figura polêmica, tornou-se um dos principais cientistas sociais do mundo. Tanto na vida como em suas obras, se posicionava contra as formas de dominação e de mascaramento da realidade social. 

Este documentário francês mostra um pouco o dia a dia do sociólogo, além de explorar sua trajetória, seu pensamento e seu engajamento político.

Disponível no YouTube.

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Libertem Angela Davis

Angela Davis lutou pelos direitos civis dos negros. Com seus discursos combativos e sua presença no meio acadêmico, tornou-se um dos símbolos mundiais na luta pela igualdade – e também uma das ativistas mais perseguidas pelo Estado. Chegou a integrar a lista dos dez criminosos mais procurados do país e passou anos presa injustamente. 

No documentário Libertem Angela Davis, é possível conhecer melhor a trajetória e os desafios enfrentados pela filósofa. 

Disponível no YouTube e no Google Play.

Foucault Por Ele Mesmo e Contra Si Mesmo

Michel Foucault tratou de temas como loucura, sexualidade, disciplina, poder e punição, hoje vistos em várias áreas do conhecimento. Ele reflete sobre o sistema penal e a filosofia do poder em Vigiar e Punir: História da Violência nas Prisões. O objetivo do livro era pensar toda a “tecnologia do poder”, que teria surgido no século XVIII. Para regular a vida dos indivíduos existiria o “poder disciplinar”, empregado em hospitais, escolas, fábricas e prisões. Para explicar essa nova forma de disciplina e vigilância, Foucault cita o clássico exemplo do Panóptico (literalmente, “vê-se tudo”) para prisões.  

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No documentário, você irá conhecer melhor sua vida dentro e fora do ambiente acadêmico a partir de entrevistas com o pensador e outros filósofos e historiadores.

Disponível no Dailymotion.

Doutores da Economia – Karl Marx

Karl Marx foi um filósofo, sociólogo, economista e teórico político alemão. Em 1848, publicou O Manifesto do Partido Comunista, em parceria com Friedrich Engels, defendendo uma revolução internacional que derrubasse a burguesia e o capitalismo e implantasse o comunismo. A divulgação do manifesto provocou sua expulsão de Paris. Marx, então, mudou-se para Londres, onde estudou história e economia. Em 1867, publicou o primeiro volume de sua principal obra, O Capital.

A rede de televisão BBC de Londres e The Open University produziram o documentário que relaciona a situação da economia mundial com as contribuições teóricas de Marx.

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Disponível no YouTube.

Humano, Demasiado Humano (Jean-Paul Sartre)

O existencialismo de Jean-Paul Sartre foi uma das correntes mais importantes do pensamento francês. Ele ganhou força, sobretudo, nas décadas de 1950 e 1960, repercutindo fortemente na filosofia, na literatura, no teatro e no cinema. Para Sartre, o homem se diferencia dos outros seres por pensar sobre a própria consciência e sobre o mundo ao seu redor. 

Neste episódio de uma série criada pela BBC, a vida e a obra do filósofo existencialista são abordadas. O documentário expõe os paradoxos de sua vida e sua obra, ao mesmo tempo em que questiona ambos. 

Busca de Cursos

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Disponível no YouTube.

Uma Mulher Atual

Simone de Beauvoir é um ícone do pensamento filosófico feminista, e suas ideias estabelecem um profundo diálogo com o existencialismo de Sartre, com quem viveu um relacionamento. 

Em sua obra O Segundo Sexo, Beauvoir afirma: “Ninguém nasce mulher: torna-se mulher. Nenhum destino biológico, psíquico, econômico define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade; é o conjunto da civilização que elabora esse produto intermediário entre o macho e o castrado que qualificam o feminino”. De acordo com esse ponto de vista, o sexo é um fator biológico, enquanto, quando se fala em “gênero feminino”, fala-se em todas as características que a sociedade associa ao “ser mulher”.

Intercalando momentos importantes de sua trajetória, imagens de arquivo e depoimentos, o documentário é um relato sobre a filósofa, ativista política e feminista.

Disponível no Canal Curta.

Humano, Demasiado Humano (Friedrich Nietzsche) 

Friedrich Nietzsche foi criado em uma família de clérigos luteranos e preparado para ser pastor, mas, aos 18 anos, perdeu a fé em Deus. Tornou-se professor de Filosofia e poesia gregas com apenas 24 anos, na Universidade de Basileia (Suíça). Uma de suas frases mais famosas foi “Deus está morto”. Nietzsche queria, na verdade, a morte das “muletas metafísicas”, ou seja, dos “apoios” fora da vida, de viver baseado em um mundo que não existe. E, por isso, defendia que toda religião é opressiva. 

Este documentário apresenta entrevistas com grandes estudiosos do pensamento do filósofo.

Disponível no YouTube.

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