6 coisas que você precisa saber para estudar na Nova Zelândia
País tem excelentes universidades, alta receptividade à mão de obra estrangeira e boa relação custo-benefício
![](https://gutenberg.guiadoestudante.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2018/05/queenstown.jpg?quality=100&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
Quem pensa em estudar no exterior precisa, antes de tudo, fazer uma pesquisa extensa sobre os países onde poderá vir a morar. Para ajudar você nessa tarefa, o Guia do Estudante traz esta série de conteúdos em parceria com a Cambridge Assessment English, departamento sem fins lucrativos da Universidade de Cambridge especializado em certificações e avaliação da língua inglesa. O país desta quinzena é a Nova Zelândia. Fique de olho nas próximas publicações!
Com praias, lagos, vulcões e cenários de filmes como O Senhor dos Anéis, a Nova Zelândia vem chamando cada vez mais a atenção de brasileiros que desejam estudar inglês, fazer High School, graduação ou especialização no exterior.
O país ocupa quarta posição do país no ranking dos preferidos pelos brasileiros, segundo levantamento da Associação Brasileira das Agências de Intercâmbio (Belta), à frente de países como Austrália e Irlanda.
Alguns dos motivos para isso são as excelentes universidades, a receptividade à mão de obra estrangeira e a boa relação custo-benefício. O dólar neozelandês é 25% mais em conta do que o americano e, com o período de recessão da nossa economia, tornou-se mais barato investir nas ilhas do que em países da Europa ou nos Estados Unidos.
Outro atrativo do destino é que ele permite que estudantes trabalhem ao longo do período de permanência. E, ao final do curso, também facilita a estadia com novos vistos para trabalho. Todas essas regras podem ser conferidas no site oficial de imigração.
Se estudar no país da Oceania está entre os seus sonhos, confira abaixo alguns fatos que você precisa saber antes de tomar sua decisão:
Suas universidades são conceituadas e figuram entre as 450 melhores do mundo
A educação é um tema levado muito a sério na Nova Zelândia. De forma periódica, as instituições em funcionamento no país (sejam escolas, faculdades ou institutos politécnicos) são avaliados por órgãos ligados ao governo e apenas aqueles que são aprovados nesse processo tornam-se aptos a receber estudantes internacionais.
Entre as universidades mais renomadas estão a University of Otago, o Eastern Institute of Technology, a Victoria University of Wellington, a Massey University, a Media Design School e o Birkenhead College. Todas elas figuram no ranking britânico QS World University Ranking.
Potência além do inglês: ciência, saúde e tecnologia
Se você pensa em uma carreira ligada a uma das áreas acima, a Nova Zelândia pode ser o destino ideal para os seus estudos. O renome internacional das suas instituições é impulsionado pela qualidade da pesquisa científica em biotecnologia, áreas agrícolas, medicina diagnóstica e outras correlatas. Isso porque grande parte do PIB do país é gerado por esses setores.
Mas não desanime se seu foco é hotelaria e turismo ou até gastronomia: as opções de qualificação locais possuem um nível de excelência comparável ao da Suíça, por exemplo.
Visto para estudo e para trabalho: há diversas modalidades para todos os objetivos
Quem vai a turismo ou estudantes que buscam cursos com duração de até 12 semanas não precisam entrar com pedido de visto antes de sair do Brasil: ele é emitido na chegada à Nova Zelândia, ainda no aeroporto.
Já para quem tem outros objetivos, a embaixada da Nova Zelândia em Brasília é a responsável pela concessão dos vistos para entrada e permanência no país. E há muitas opções! No site do governo para temas de imigração é possível encontrar detalhes das possibilidades para quem quer estudar, trabalhar, viver permanentemente, empreender ou investir por lá.
Diferentemente de países como os Estados Unidos, a maior parte dos vistos permite que o estudante trabalhe em praticamente qualquer área por até 20 horas semanais durante o período letivo e em período integral nos meses de férias. Essa permissão não só é uma garantia a mais de fonte de renda, como também representa uma chance de absorção ainda maior da cultura e do mercado local.
E aqui vale uma curiosidade: a colheita e embalagem de frutas (ou fruit picking, em inglês) é uma atividade sazonal bastante popular entre os estudantes. Que tal passar as férias em uma fazenda, cercado pela natureza?
É preciso comprovar o domínio de inglês no processo de admissão
![Auckland](https://gutenberg.network.grupoabril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2018/05/auckland-2.jpg?quality=100&strip=info&w=1024&crop=1)
Logo nas primeiras buscas de informação, quem pensa em estudar fora já se depara com a necessidade de possuir no currículo uma certificação internacional de proficiência em inglês. O item é solicitado nos processos seletivos das instituições estrangeiras para garantir que o candidato tenha um bom domínio do idioma para acompanhar as aulas e executar as atividades acadêmicas e do dia a dia, como se relacionar com os colegas.
Na terra dos kiwis, nome dos habitantes locais em homenagem a um pássaro típico da região, 100% das universidades aceitam o certificado do exame Advanced (nível C1 do Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas), de Cambridge Assessment English, para admissão dos cursos de graduação e grande parte das opções de extensão e especialização. O exame Proficiency (de nível C2) também é aceito.
Além disso, o Advanced e o First, que corresponde ao domínio de conhecimento B2, também podem ser utilizados para solicitar o Pathway Student Visa, concedido pelo governo como permissão para que estudantes internacionais se inscrevam em até três cursos consecutivos em um período de cinco anos e para que possa trabalhar em meio período durante o ano letivo e integralmente nas férias. Para dar a entrada no pedido é preciso ter uma oferta de admissão de uma instituição educacional participante do programa do visto Pathway e comprovar ser capaz de bancar os três cursos a que tem direito.
Já outras categorias de visto, como o Skilled Migrants, o Students Undertaking Employment e o Business Residence também aceitam o First para comprovar o inglês.
Tanto o governo quanto as universidades disponibilizam bolsas de estudo
De acordo com a Education New Zeland, órgão responsável por promover a educação internacional nas ilhas, a educação de estrangeiros contribui com US$ 4,5 bilhões para a economia da Nova Zelândia. Faz sentido que o país não meça esforços para ter os melhores alunos do mundo, certo? No site do departamento é possível encontrar informações sobre as instituições que oferecem ajuda de custo ou programas de bolsa.
Não foque só na capital. Auckland é a preferida dos brasileiros
Entre as cidades mais famosas da Nova Zelândia figuram a capital, Wellington (que possui uma vida noturna ativa), além da Queenstown (ou “a capital dos esportes”) e Christchurch (a principal da Ilha Sul). Elas são amplamente buscadas pelos estudantes estrangeiros.
Mas os brasileiros fogem à regra! Segundo a Education New Zealand, Auckland é procurada por 60% dos nossos conterrâneos. Ela é o grande centro financeiro do país e concentra inúmeras opções em atividades culturais, comércio e lazer, além de favorecer o multiculturalismo em função das tantas etnias presentes entre a população.
![Para quem tem vontade de fazer um intercâmbio acadêmico em inglês ou até mesmo um curso intensivo no exterior para se aperfeiçoar na língua, é natural pensar em ir para países anglófonos, como os Estados Unidos, Canadá e Austrália. No entanto, muitos outros países ao redor do mundo oferecem oportunidades para quem deseja estudar em inglês - mesmo se essa não for a língua oficial deles. Saiba mais a seguir. (Imagem: iStock) Para quem tem vontade de fazer um intercâmbio acadêmico em inglês ou até mesmo um curso intensivo no exterior para se aperfeiçoar na língua, é natural pensar em ir para países anglófonos, como os Estados Unidos, Canadá e Austrália. No entanto, muitos outros países ao redor do mundo oferecem oportunidades para quem deseja estudar em inglês - mesmo se essa não for a língua oficial deles. Saiba mais a seguir. (Imagem: iStock)](https://gutenberg.guiadoestudante.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2016/10/galeriapaisesingles11.jpg?quality=100&strip=info&w=552&w=636)
![<strong>Alemanha</strong>. Mais de dois terços da população alemã fala inglês, e o país oferece diversos programas para quem quer estudar em inglês. Além de as universidades da Alemanha terem uma ótima reputação, o país é um dos poucos que oferecem educação gratuita para estudantes internacionais. Apesar de a maioria dos programas em inglês ser direcionada para o nível de pós-graduação, existem também alguns cursos para quem ainda está na faculdade. (Imagem: iStock) <strong>Alemanha</strong>. Mais de dois terços da população alemã fala inglês, e o país oferece diversos programas para quem quer estudar em inglês. Além de as universidades da Alemanha terem uma ótima reputação, o país é um dos poucos que oferecem educação gratuita para estudantes internacionais. Apesar de a maioria dos programas em inglês ser direcionada para o nível de pós-graduação, existem também alguns cursos para quem ainda está na faculdade. (Imagem: iStock)](https://gutenberg.guiadoestudante.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2016/10/galeriapaisesingles21.jpg?quality=100&strip=info&w=552&w=636)
![<strong>Holanda. </strong>Segundo o próprio governo holandês, são oferecidos no país mais de 2100 programas em inglês, desde bacharelados até mestrados. Além disso, a comunicação com a população local não tem por que ser difícil para quem não fala holandês, já que 90% dos residentes no país falam inglês. A agência governamental Study in Holland possui, inclusive, um site para que os estudantes encontrem possam encontrar o curso ideal em inglês: https://www.studyinholland.nl/ (Imagem: iStock) <strong>Holanda. </strong>Segundo o próprio governo holandês, são oferecidos no país mais de 2100 programas em inglês, desde bacharelados até mestrados. Além disso, a comunicação com a população local não tem por que ser difícil para quem não fala holandês, já que 90% dos residentes no país falam inglês. A agência governamental Study in Holland possui, inclusive, um site para que os estudantes encontrem possam encontrar o curso ideal em inglês: https://www.studyinholland.nl/ (Imagem: iStock)](https://gutenberg.guiadoestudante.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2016/10/galeriapaisesingles31.jpg?quality=100&strip=info&w=552&w=636)
![<strong>Dinamarca. </strong>O país possui mais de 600 programas internacionalmente reconhecidos ensinados em inglês. Além disso, mais de 80% dos dinamarqueses falam inglês. (Imagem: iStock) <strong>Dinamarca. </strong>O país possui mais de 600 programas internacionalmente reconhecidos ensinados em inglês. Além disso, mais de 80% dos dinamarqueses falam inglês. (Imagem: iStock)](https://gutenberg.guiadoestudante.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2016/10/galeriapaisesingles41.jpg?quality=100&strip=info&w=552&w=636)
![<strong>Suécia. </strong>Mais um país em que grande parte da população é capaz de se comunicar em inglês. Mais de 900 programas em inglês são oferecidos pelas universidades suecas. (Imagem: iStock) <strong>Suécia. </strong>Mais um país em que grande parte da população é capaz de se comunicar em inglês. Mais de 900 programas em inglês são oferecidos pelas universidades suecas. (Imagem: iStock)](https://gutenberg.guiadoestudante.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2016/10/galeriapaisesingles51.jpg?quality=100&strip=info&w=552&w=636)
![<strong>Finlândia</strong>. As instituições finlandesas oferecem mais de 500 cursos em inglês gratuitamente para estudantes estrangeiros, sendo a maioria deles em universidades politécnicas e de ciências aplicadas. Há também um site para consultar todas as ofertas: https://www.studyinfinland.fi/ (Imagem: iStock) <strong>Finlândia</strong>. As instituições finlandesas oferecem mais de 500 cursos em inglês gratuitamente para estudantes estrangeiros, sendo a maioria deles em universidades politécnicas e de ciências aplicadas. Há também um site para consultar todas as ofertas: https://www.studyinfinland.fi/ (Imagem: iStock)](https://gutenberg.guiadoestudante.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2016/10/galeriapaisesingles61.jpg?quality=100&strip=info&w=552&w=636)
![<strong>Índia. </strong>Tanto em termos culturais quanto linguísticos, há uma grande diversidade na Índia: mais de 20 línguas são consideradas oficiais no país. Nas universidades indianas, no entanto, o inglês é amplamente utilizado, especialmente nos cursos de pós-graduação. Existem também cursos de inglês para falantes não-nativos que desejem se aperfeiçoar na língua. (Imagem: iStock) <strong>Índia. </strong>Tanto em termos culturais quanto linguísticos, há uma grande diversidade na Índia: mais de 20 línguas são consideradas oficiais no país. Nas universidades indianas, no entanto, o inglês é amplamente utilizado, especialmente nos cursos de pós-graduação. Existem também cursos de inglês para falantes não-nativos que desejem se aperfeiçoar na língua. (Imagem: iStock)](https://gutenberg.guiadoestudante.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2016/10/galeriapaisesingles71.jpg?quality=100&strip=info&w=552&w=636)
![<strong>Egito. </strong>Apesar de a língua oficial do Egito ser o árabe, o inglês é extremamente utilizado em locais e cidades turísticas - prova disso é que muitas placas nas ruas estão tanto em árabe quanto em inglês. Além disso, instituições como a British University in Egipt e a American University in Cairo utilizam o inglês em suas aulas. (Imagem: iStock) <strong>Egito. </strong>Apesar de a língua oficial do Egito ser o árabe, o inglês é extremamente utilizado em locais e cidades turísticas - prova disso é que muitas placas nas ruas estão tanto em árabe quanto em inglês. Além disso, instituições como a British University in Egipt e a American University in Cairo utilizam o inglês em suas aulas. (Imagem: iStock)](https://gutenberg.guiadoestudante.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2016/10/galeriapaisesingles81.jpg?quality=100&strip=info&w=552&w=636)
![<strong>Hong Kong. </strong>Um dos centros financeiros mais importantes do mundo, Hong Kong mistura as culturas ocidental e oriental e tem o inglês extremamente presente no cotidiano de seus habitantes. No ensino superior, isso não é diferente: quase todas as universidades oferecem cursos em inglês. (Imagem: iStock) <strong>Hong Kong. </strong>Um dos centros financeiros mais importantes do mundo, Hong Kong mistura as culturas ocidental e oriental e tem o inglês extremamente presente no cotidiano de seus habitantes. No ensino superior, isso não é diferente: quase todas as universidades oferecem cursos em inglês. (Imagem: iStock)](https://gutenberg.guiadoestudante.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2016/10/galeriapaisesingles91.jpg?quality=100&strip=info&w=552&w=636)
![<strong>Malásia. </strong>A Malásia vem se tornando cada vez mais uma opção popular entre os estudantes internacionais. Como reflexo disso, o país fez uma série de investimentos no setor da educação superior, inclusive permitindo a instalação de campus internacionais operados pela University of Nottingham, da Inglaterra, e pela Monash University, da Austrália. O inglês é amplamente utilizado em instituições particulares e também em algumas universidades públicas. Além disso, muitas instituições oferecem cursos de proficiência em inglês para quem deseja se aperfeiçoar no idioma. (Imagem: iStock) <strong>Malásia. </strong>A Malásia vem se tornando cada vez mais uma opção popular entre os estudantes internacionais. Como reflexo disso, o país fez uma série de investimentos no setor da educação superior, inclusive permitindo a instalação de campus internacionais operados pela University of Nottingham, da Inglaterra, e pela Monash University, da Austrália. O inglês é amplamente utilizado em instituições particulares e também em algumas universidades públicas. Além disso, muitas instituições oferecem cursos de proficiência em inglês para quem deseja se aperfeiçoar no idioma. (Imagem: iStock)](https://gutenberg.guiadoestudante.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2016/10/galeriapaisesingles101.jpg?quality=100&strip=info&w=552&w=636)