Apesar de estudantes e organizações estudantis defenderem o adiamento do Enem 2020, já que a pandemia está prejudicando o estudo de muitos de jovens sem acesso à internet, o Ministério da Educação tem dito que a data do exame não sofrerá alterações. Nesta quarta-feira (13), o presidente Jair Bolsonaro até chegou a cogitar atrasar a prova, mas realizá-la ainda este ano. E Alexandre Lopes, presidente do Inep, instituto responsável por aplicar a avaliação, defendeu aumentar as cotas, em vez de cancelar o exame em 2020. Com esse posicionamento, o Brasil está na contramão das medidas adotadas no mundo, segundo um levantamento do Instituto Unibanco.
Dos 27 países analisados, em todos os continentes, e todos eles muito afetados pela pandemia, apenas cinco mantiveram as avaliações de acesso à universidade na data prevista. Em 20 países, os exames que equivalem ao Enem ou foram cancelados ou foram substituídos por outra forma de avaliação. Na Itália e na Finlândia, a situação ainda é indefinida.
A pesquisa aponta que a Alemanha e Japão mantiveram a data, sem alterações no conteúdo ou no formato da prova. Já o Chile e Egito optaram por manter a data, mas com alterações no conteúdo ou no formato da prova. No caso dos Estados Unidos e Espanha eles adiaram a data e ainda fizeram alterações.
Confira o levantamento sobre a realização de exames educacionais
Em Gana, a prova que avalia se os estudantes podem entrar no ensino superior foi suspensa, sem nova data marcada, por enquanto. Na França e Reino Unido, os exames foram substituídos por outra forma de avaliação. Em países como China, Rússia e Irlanda, as provas foram adiadas.
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