A proposta de redação desta semana chegou! Envie seu texto até o dia 16 de junho e poderemos publicá-lo corrigido aqui no blog.
Para participar, é preciso criar um perfil de usuário na plataforma Imaginie, selecionar a proposta e seguir as instruções para o envio da redação diretamente pelo site. Os primeiros a se cadastrarem por meio desse link terão direito a uma correção, sempre feita por dois ou mais professores, seguindo os mesmos critérios do Enem. O Guia do Estudante vai distribuir 10 correções gratuitas por proposta.
ATENÇÃO: Para que sua redação seja publicada no blog, é preciso desenvolver a proposta correspondente à semana em curso! Ou seja, para os textos enviados até o dia 16 de junho, a proposta deve ser a que está descrita abaixo.
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “As dificuldades das crianças com distúrbio de aprendizagem de se inserirem na escola”, apresentando proposta de intervenção. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
Art. 5º Consideram-se educandos com necessidades educacionais especiais os que, durante o processo educacional, apresentarem: I – dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, compreendidas em dois grupos: (…)
b) aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências;
Art. 8º As escolas da rede regular de ensino devem prever e prover na organização de suas classes comuns:
(…)
III – flexibilizações e adaptações curriculares que considerem o significado prático e instrumental dos conteúdos básicos, metodologias de ensino e recursos didáticos diferenciados e processos de avaliação adequados ao desenvolvimento dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, em consonância com o projeto pedagógico da escola, respeitada a frequência obrigatória;
IV – serviços de apoio pedagógico especializado, realizado, nas classes comuns, mediante: a) atuação colaborativa de professor especializado em educação especial;
Disponível em: https://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0201.pdf
Acesso em 17 maio 2018
TEXTO II
As pesquisas científicas sobre distúrbios de aprendizagem são relativamente recentes – ganharam relevância a partir dos anos 1980. Ainda não existem testes padronizados mundialmente para diagnosticá-los, embora haja referências importantes. Com isso, é difícil encontrar crianças com diagnóstico fechado de outros transtornos além dos mais conhecidos como dislexia e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou sem
Hiperatividade (TDA). (…)
Outros distúrbios – menos diagnosticados, porém cada vez mais estudados – são as discalculias, as disgrafias e o transtorno não verbal. Um estudante com discalculia é aquele incapaz de aprender
matemática. (…) As disgrafias são os transtornos relacionados à escrita. (…) O transtorno não verbal (Tanv) é um tipo raro de distúrbio e está ligado a procedimentos de estudos.
Disponível em:
https://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2012/08/comodetectar-transtornos-de-aprendizagem.html
Acesso em 17 maio 2018
TEXTO III
A falta de informação costuma ser o principal obstáculo para o tratamento de pessoas com distúrbios de aprendizagem, dificuldade real muitas vezes confundida com falta de atenção ou de interesse. “É um indivíduo que não consegue adquirir a aprendizagem de forma eficiente”, explica a psicopedagoga clínica Tânia Maria de Campos Freitas. De acordo com ela, a situação é mais comum do que parece: cerca de 70% da população possui algum tipo de distúrbio específico de leitura e escrita. Diretora científica da Associação Brasileira de Dislexia (ABD), Tânia afirma que o problema existe desde o nascimento, mas só se torna evidente na idade escolar.
Mesmo assim, em grande parte dos casos, o diagnóstico demora. “Se você identifica uma criança de risco precocemente, melhora toda a vida dela.” Embora apresentem um desempenho deficiente na escola, esses indivíduos têm inteligência normal ou superior à média, que pode ser trabalhada com ajuda de especialistas e de professores. “Infelizmente não temos diagnósticos precoces”, diz Tânia.
Disponível em:
https://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,disturbios-deaprendizagem-atingem-70-da-populacao,20030616p58382
Acesso em 17 maio 2018
TEXTO IV
Gráfico 5 – Quais as maiores dificuldades para alfabetizar os alunos com TDAH?
Disponível em:
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/psicologia/alfabetizacaoda-crianca-com-tdah
Acesso em 17 maio 2018