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Veja quais são as mudanças aprovadas pelo CNE para o curso de Medicina

Você quer fazer Medicina? Então é interessante saber algumas mudanças que devem acontecer em todos os cursos oferecidos no Brasil. No começo de abril, a Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou novas diretrizes para a graduação de Medicina. Estão inclusas, entre elas, uma avaliação que deverá ser realizada a cada dois anos e uma carga horária mínima de […]

Por Carolina Vellei
Atualizado em 24 fev 2017, 15h46 - Publicado em 10 abr 2014, 19h04
DORCHESTER - APRIL 05: Dominique Entzminger, a physician assistant of family medicine, wears a stethoscope during an examination at the Codman Square Health Center April 5, 2006 in Dorchester, Massachusetts. State lawmakers approved a health care reform bill March 4 that would make Massachusetts the first state in the nation to require all its citizens have some form of health insurance. Governor Mitt Romney is scheduled to sign the bill next week. (Photo by Joe Raedle/Getty Images) (/)

Você quer fazer Medicina? Então é interessante saber algumas mudanças que devem acontecer em todos os cursos oferecidos no Brasil. No começo de abril, a Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou novas diretrizes para a graduação de Medicina. Estão inclusas, entre elas, uma avaliação que deverá ser realizada a cada dois anos e uma carga horária mínima de estágio obrigatório no Sistema Único de Saúde (SUS).

Veja quais são as mudanças aprovadas pelo CNE para o curso de Medicina

 Veja abaixo as principais novidades:

Aumento no número de vagas de residência médica

A reformulação das diretrizes foi motivada pela Lei 12.871/2013, que instituiu o Programa Mais Médicos. Um dos objetivos do programa – aumentar o número de vagas na residência médica – foi incluído nas novas resoluções. O documento aprovado prevê que, até o final de 2018, os programas de residência médica devem ofertar vagas em número igual ao de egressos dos cursos de graduação em Medicina do ano anterior.

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Duração do curso

Segundo o documento, o curso de Medicina continua com duração de 6 anos. Na época de criação do Mais Médicos, em julho de 2013, cogitava-se a ampliação da duração do curso de 6 para 8 anos. A ideia do governo era que os médicos já formados passassem os dois últimos anos da graduação atendendo no SUS, o que não deve acontecer, segundo as novas diretrizes.

Estágio obrigatório no SUS

Será obrigatório que pelo menos 30% da carga horária do estágio exigido pelo curso de Medicina, em regime de internato, ocorra no Sistema Único de Saúde (SUS), na atenção básica e em serviço de urgência e emergência. Explicando melhor: hoje, para se formar em Medicina, todos os estudantes devem fazer, no mínimo, 35% da carga horária da graduação em formato de estágio, ou seja, colocando em prática o que se aprendeu em sala de aula. Desse período total, uma parte dele (30%), deverá acontecer no SUS. O objetivo, segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro, é aprimorar a qualidade e promover a humanização da formação de médico.

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Avaliação 

As novas diretrizes também incluem a avaliação nacional dos estudantes de Medicina a cada dois anos para medir a qualidade da formação. A verificação será obrigatória e vai classificar os estudantes para o programa de residência médica. A primeira edição dessa prova acontecerá dois anos após a aprovação da medida e será aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que também é responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Próximos passos

Antes de entrar em vigor, o documento segue para o ministro da Educação, Henrique Paim, que irá analisar e homologar as diretrizes. Depois disso, os cursos de Medicina em funcionamento têm prazo de um ano, a partir da data de publicação da resolução do CNE, para aplicar as determinações às turmas abertas após o início de sua vigência. Os estudantes matriculados antes da aprovação das novas diretrizes podem optar por concluir o curso com base nas diretrizes anteriores ou nas novas.

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*Com informações da Agência Brasil e do Ministério da Saúde

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