Veja o resumo do GUIA para você não perder o que rolou de importante nesta semana.
Sem acordo entre republicanos e democratas no Congresso, governo dos EUA fica paralisado
Republicanos e democratas não chegaram a um acordo sobre os gastos públicos no ano fiscal de 2014 e a elevação do teto da dívida pública federal, o que obrigou o governo do democrata Barack Obama a suspender os pagamentos de servidores públicos e de fornecedores e os repasses a estados e municípios a partir desta terça-feira (1º). O Senado já havia aprovado, mas os republicanos da Câmara dos Deputados só votaria o orçamento se a Casa Branca concordasse em postergar em um ano a adoção da reforma da Saúde (leia sobre ela aqui). Essa é a primeira paralisação do Estado americano desde janeiro de 1996, quando o presidente dos Estados Unidos era o também democrata Bill Clinton.
Nesta sexta (4), a situação continuava a mesma. Foram suspensos os salários de quase 800 000 funcionários públicos. Parques nacionais e tribunais federais serão fechados e a emissão de passaportes deve atrasar. Segundo a Casa Branca, o governo só tem recursos em caixa para custear as áreas afetadas (as consideradas não essenciais) até 17 de outubro.
TSE rejeita criação de partido de Marina Silva
Nesta quinta-feira (3), o Tribunal Superior Eleitoral rejeitou o pedido de registro da Rede Sustentabilidade, partido que a ex-senadora Marina Silva tentava criar para concorrer à Presidência em 2014. A Rede cumpriu todos os requisitos para o registro de partido, exceto as 492 mil assinaturas de apoio necessárias para sua criação. Marina é a segunda colocada nas recentes pesquisas de intenção de voto para presidente em 2014 e tem até sábado para filiar-se a outra legenda.
Nação cidadã: O processo de consolidação da democracia no Brasil
Veja nove grandes momentos das eleições no Brasil
Caso Amarildo: relatório diz que ele foi torturado na Rocinha e policiais envolvidos são presos
Relatório apresentado pela Polícia Civil nesta quinta (3) concluiu que o ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, morador da Rocinha, no Rio de Janeiro, foi torturado e morto por policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da favela. Além de responder pelos crimes de tortura seguida de morte e ocultação de cadáver, os dez policiais acusados de envolvimento no sumiço do pedreiro serão denunciados pelo Ministério Público por fraude processual, acusados de tentarem confundir a investigação, e tiveram decretada sua prisão preventiva. Segundo o relatório, a tortura de moradores era costumeira nos contêineres da sede da UPP, no topo da favela. Amarildo desapareceu no dia 14 de julho, após ser levado para averiguação por militares. O caso foi motivo de muitos protestos contra a violência policial no Rio de Janeiro e no resto do país.