Nesta contagem regressiva para 2020 acabar — ainda bem, né? — a maior plataforma de pesquisas online do mundo, o Google, divulgou uma lista com os assuntos mais buscados pelos brasileiros durante o ano. Como acompanhar todos esses eventos em um ano tão caótico?
Quem vai prestar vestibular precisa ficar por dentro das principais notícias do Brasil e do mundo, porque elas podem cair nas provas. Nós, do GUIA, temos a seção de Atualidades, viu? Além disso, para entrar no clima de revisão para as provas, confira quais foram os assuntos mais buscados no Google e como eles podem cair nas avaliações.
1) Coronavírus – Covid-19
![Coronavírus Pandemia de covid-19 se espalhou por todos os continentes](https://gutenberg.guiadoestudante.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2020/12/image_processing20200228-26137-gqys1z.gif?&w=1024&crop=1)
Tem como falar não falar de covid-19 este ano? O Sars-CoV-2, conhecido também como “novo coronavírus”, dominou os principais noticiários e rodas de conversas — na internet porque, por enquanto, a aglomeração de pessoas continua proibida. O vírus causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave foi detectado pela primeira vez na cidade chinesa de Wuhan, em dezembro de 2019. De lá para cá, o mundo já registra mais de 80 milhões de casos e ultrapassa 1,7 milhão de mortes causadas pela doença.
O GUIA produziu diversos conteúdos sobre coronavírus. “O que é um vírus? Como ocorre a transmissão? Qual o grau de eficácia de uma vacina? Qual risco de uma nova pandemia?”, são alguns dos exemplos.
2) Eleições 2020
![Eleições Brasil Eleições municipais de 2020](https://gutenberg.guiadoestudante.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2020/12/header-eleicoes.gif?&w=1024&crop=1)
Em novembro, eleitores dos 5.570 municípios brasileiros escolheram os novos prefeitos e vereadores — exceto Macapá, cujo pleito foi adiado para dezembro por conta dos apagões. Durante os preparativos para o período eleitoral, diversas pessoas, inclusive políticos, demostraram não saber como funcionava exatamente os níveis e esferas dos poderes municipais. Por isso, o GUIA preparou uma série de reportagens que explicam de maneira bem didática as atribuições destes cargos, além de como monitorá-los após as eleições.
Muitas cidades também elegeram pela primeira vez representantes da comunidade trans, mulheres negras e pessoas de origem periférica.
Esse foi um passo importante para aumentar a diversidade nas câmaras brasileiras.
3) Eleições nos EUA
![eleições eua Eleições presidenciais dos EUA movimentaram as redes sociais com diversos memes](https://gutenberg.guiadoestudante.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2020/12/elei%C3%A7%C3%B5es-eua.gif?&w=1024&crop=1)
As eleições americanas foram um show à parte em 2020. A disputa entre o republicano Donald Trump e o democrata Joe Biden, para assumir a presidência da maior potência global, chamou a atenção do mundo inteiro, principalmente nas redes sociais.
Diferente do sistema eleitoral brasileiro, o voto nos EUA é facultativo. Isso significa que o cidadão pode ir ou não às urnas, sem a necessidade de justificar a ausência. Além disso, cada Estado tem um número de votos no Colégio Eleitoral (conhecidos como “delegados”), e vence a disputa o candidato que conseguir maioria simples de pelo menos 270.
Esse sistema de eleição indireta, não garante a vitória do candidato que obtiver o maior número de votos da população. Basta lembrar da candidata democrata Hillary Clinton, em 2016, que teve quase 3 milhões de votos a mais do que Trump, mas perdeu na quantidade de delegados.
A disputa foi marcada também por diversas polêmicas. Em um debate presidencial em setembro deste ano, Biden criticou a política ambiental brasileira em relação à Amazônia. Trump também acusou diversas vezes o governo chinês de ser o responsável pela pandemia de covid-19.
Se você ficou um pouco perdido ou não conseguiu acompanhar esses acontecimentos, o GUIA reuniu uma série de reportagens que explicam como os resultados das eleições americanas podem afetar os governos mundiais, se é possível ou não interferir na Amazônia e qual é a importância de Kamala Harris ser eleita a primeira mulher negra vice-presidente dos EUA.
4) Caso Mariana Ferrer
![André Aranha, agressor de Mariana Ferrer Empresário André Aranha, acusado de ter estuprado Mariana, foi inocentado.](https://gutenberg.guiadoestudante.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2020/11/Andr%C3%A9-Aranha.jpg?quality=100&strip=info&w=1024&crop=1)
O caso da modelo e influenciadora digital Mari Ferrer ganhou destaque nos noticiários brasileiros, após um trecho de uma audiência realizada via videoconferência ser divulgada pelo The Intercept Brasil. O vídeo chamou a atenção pela postura do advogado do réu em relação à vitima. Ele insinua que a modelo faz “poses ginecológicas” e a acusa de ganhar o “pão com a desgraça dos outros”.
Em 2019, Mari usou as redes sociais para denunciar que havia sido drogada e estuprada pelo empresário André de Camargo Aranha, em beach club de luxo em Florianópolis (SC).
O assunto reascendeu diversas discussões a respeito da “cultura do estupro”, termo criado na década de 1970, durante a segunda onda feminista, que buscava explicar por que o estupro é uma forma de violência tão comum e, infelizmente, ainda muito naturalizada na sociedade.
Outros casos como esse aconteceram em 2020, o que aumenta as chances do assunto cair nos vestibulares. O mais recente foi o do jogador Robinho e seu amigo Ricardo Falco que foram condenados em segunda instância pelo crime de violência sexual contra uma mulher albanesa, em 2013. A justiça italiana referendou pena para ambos de noves anos de prisão.
5) Morte de George Floyd
![Black Lives Matter Gif com a frase](https://gutenberg.guiadoestudante.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2020/12/giphy.gif?&w=1024&crop=1)
Diversos protestos antirracistas tomaram de conta das ruas de cidades americanas ao longo do ano, após o assassinato de George Floyd. Ele, um homem negro de 46 anos, teve o seu pescoço pressionado pelo joelho de um policial branco durante mais de oito minutos.
No vídeo gravado por uma testemunha, Floyd é imobilizado no chão e repete diversas vezes que não conseguia respirar (“I can’t breathe” – frase que se tornou símbolo do movimento antirracista). O caso reacendeu outros assassinatos cometidos por policiais brancos durante as abordagens. Isso trouxe à tona o racismo estrutural que permeia as instituições e sociedade americana.
Segundo um levantamento realizado pelo jornal The Washington Post, a maioria das mortes cometidas por agentes policiais, em 2019, teve como vítimas afro-americanos.
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