Nobel premia dupla de mulheres por método Crispr de edição do DNA
Emmauelle Charpentier e Jennifer Doudna desenvolveram o estudo sobre as "tesouras moleculares"
![](https://gutenberg.guiadoestudante.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2020/10/Ilustração-de-Niklas-Elmehed-utilizada-no-Twitter-do-Prêmio-Nobel-e-Química-2020.jpg?quality=100&strip=info&w=963&h=566&crop=1)
A organização do Prêmio Nobel anunciou nesta terça-feira, 7, que as pesquisadoras Emmauelle Charpentier, do Instituto Max Planck, da Alemanha, e Jennifer Doudna, da Universidade da Califórnia, em Berkeley, receberam o prêmio de Química por terem desenvolvido o método Crispr/Cas9 de edição do genoma. O Crispr (pronuncia-se ‘crísper’) pode ajudar significativamente “na busca da cura de doenças genéticas e o câncer”, destacou o júri em Estocolmo, Suécia. As duas dividirão igualmente o prêmio de 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 6,3 milhões).
O que é Crispr/Cas9?
Explicando de modo simples, o Crispr localiza e edita um trecho específico do DNA com alta precisão. É como se cientistas conseguissem fazer um Ctrl+X e Ctrl+V num pedaço de material genético, recortando os trechos que interessam e/ou introduzindo novos no lugar – reescrevendo assim a sequência de letrinhas que forma o código genético.
![Prêmio Nobel de Química 2020 anunciado no Twitter da premiação](https://gutenberg.guiadoestudante.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2020/10/premio-nobel-de-quimica-2020.jpg?quality=100&strip=info&w=516)